Lost forever é um trio de heavy metal que surgiu do Rio de Janeiro, a banda estabaleceu como meta, composições de suas próprias músicas.
Lost forever iniciou sua construção de identidade musical por um caminho bem original, com adição de teclado, pode dar riffs detalhados para a banda.
Discografia
Lost Forever
The End of Beginning
Rising
The End of Beginning
Rising
Formação atual
Fabbio Nunes (Guitars)
André Tavarez (Keyboards)
James Galvão (Vocals)
André de Lemos (Bass)
Rene Shulte (Drums)
Entrevista exclusiva com Fabbio Nunnes
1- 1- O que dizer com desses grandes nomes
Steve Vai: Tony Iommy: A lenda viva – Esse cara praticamente inventou o heavy metal (na minha humilde opinião). Quando me perguntam: Qual guitarrista você mais admira? Respondo sem pensar duas vezes: TONY IOMMY!
J.Petrucci: Monstro – Técnica absurda e extremo bom gosto. Certamente um músico que me influencia bastante e me faz ter disciplina pra estudar guitarra e música. Outro cara muito reverenciado, não só por mim!
Adrian Smith: Outra lenda viva – Pra mim, um dos maiores guitarristas que já vi e ouvi. Dono de solos de guitarra inesquecíveis, marcantes e que misturam técnica e feeling como poucos. Talvez hoje em dia me pareça que ele anda meio “de lado” quando as pessoas falam de guitarristas. Mas para mim sempre será um dos maiores!
2-Como você analisa as artes da capa dos cds nos últimos anos?
Sou fã das capas “antigas”, pintadas ao invés de montagens fotográficas. Mas a tendência atual (não é de hoje) é o trabalho mais fotográfico ao invés da pintura, seja ela à tinta ou digital. Existem excelentes trabalhos de montagens fotográficas e eu acho q no heavy metal, são poucas as capas “feias” por assim dizer. Pintadas ou não, não se deixou de fazer arte em nenhum momento no heavy metal, e eu acho que assim será sempre!
3-Metal nacional você acha que tem decaido ou crescido?
Eu acho o seguinte: Em termos de underground, as bandas estão fazendo os trabalhos delas e crescendo musicalmente sim. Hoje elas fazem de forma mais profissional tudo q envolve música e divulgação. O q falta (pra mim) é estrutura. Tocar se tornou escasso (em termos de decência), pois as bandas fazem de tudo para seus trabalhos em estúdio saírem com a máxima qualidade e quando chegam pra tocar, geralmente falta a estrutura, tanto da própria banda (em alguns casos) quanto das “casas” de show. Ainda o amadorismo é maioria já que as “casas” decentes (já tive experiência com isso) têm um certo preconceito achando que, como é heavy metal, irá haver vandalismo e tal, e por isso aumentam até o aluguel alegando aumento de segurança. E ainda existe o fato de se submeter, tipo “pelo metal” e não receber cachê, o que eu discordo já que pagamos por tudo (gravação, ensaio, locomoção etc) o que acaba por te rotularem de mercenário e essas coisas quando exigimos o mínimo. Ora “pelo metal” sempre é, pelos músicos também deveria ser (pelo menos eu acho). Mas em termos de bandas, o heavy metal vem crescendo sim e podemos conferir isso no som delas!
4-Você lembra do primeiro show que fez com a Lostforever? Como foi a reação do público ?
Lembro sim. A formação da banda era outra e tocamos em um lugar chamado “Urubu cheiroso” (hehehe) em Irajá-RJ. Foi em 1998 e a galera curtiu bastante o nosso som, tocamos Mr. Crowley (Ozzy) e Perfect Strangers (Deep Purple) além de nossas primeiras composições que hoje em dia não tocamos mais!
Dois anos após o lançamento de nosso primeiro cd (The End Of Beginning – Hellion Records), Começamos a pensar na gravação do segundo trabalho. Compomos idéias, riffs, temas e íamos ao estúdio colocar em prática acertando aqui e ali. Todos os músicos participam das idéias, lógico que por ser heavy metal e por tocar guitarra participo bastante sim. Chegamos a conclusão logo de início em chamar um produtor e escolhemos o Sidney Sohn Jr q trabalhou com o Andralls e Heavenfalls, e o mesmo aceitou entrar nesse desafio e fomos lapidando as músicas até chegar na gravação, que é uma outra história!
6- O fato dos fãs poderem baixar as músicas favoritas pela internet , você acha que acaba prejudicando ou promovendo as bandas nacionais de metal que estão surgindo aos poucos?
Bom, esse é um assunto muito polêmico pois (na minha opinião) há um paradoxo implícito nessa história. Depende muito se quem baixa compra o cd depois (nos shows ou nas lojas). Para uma gravadora que investe numa banda, isso é determinante, pois o investimento terá um retorno incerto, o que faz com que muitas gravadoras não invistam nas bandas. Prejudica indiretamente sim no caso de quem só baixa. Mas quanto a divulgação, ajuda a fazer com que as pessoas conheçam o som da banda e incentivá-las a ir nos shows e comprar o cd. Por outro lado também, eu acho que se pode vender um cd mais barato e incentivar o headbanger (que normalmente gosta de ter o encarte, capa e tudo bonitinho) a comprar por um preço mais “em conta”. Acho que pra tudo tem um jeito, e sendo otimista, na certa isso ainda irá chegar a um consenso!